sábado, 28 de abril de 2012

Física em Cordel


Confirmado para o dia 25 de maio, sexta-feira, a visita na escola Estadual José Braz do Rêgo do Professor de Física, mestre em ensino de ciências e cordelista Josenildo Lima.
O professor Josenildo Lima estará na escola a partir das 8 horas da manhã, o professor vem atender ao pedido do também professor de Física da escola José Braz do Rêgo Prof. Ricardo Costa, nessa visita o Prof. Josenildo Lima fará uma palestra a respeito de sua metodologia de ensino que associa o ensino Física a literatura de cordel, e recitará alguns de seus cordéis mais famosos.
O Prof. Josenildo Lima, vem trabalhando a bastante tempo com a literatura de cordel aliada ao ensino de física, em várias ocasiões recebeu prêmios nacionais e internacionais pela prática inovadora no ensino de Física.

 


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Abraçando a cruz e aprendendo o valor da tentação


“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”
2 Timóteo 4:7.

         O principio de toda e qualquer tentação é a inconstância de ânimo, ou seja, a facilidade, a instabilidade do estado de espírito e claro, a pouca confiança em Deus, a falta do dialogo com Deus, a falta de oração tendo em vista que a queda da tentação está ligada a essas duas coisas.
         De modo que o ser humano fica numa situação como que um navio sem leme quando levado pelas ondas em todas as direções diferentes sem rumo e sem meta de chegada, dessa mesma forma o homem negligente, ou seja, descuidado de sua fé, de sua vida espiritual e inconstante em seus propósitos, sem rumo, sem metas é tentado de todas as maneiras possíveis.
         Ora, o fogo prova a qualidade e a beleza do metal, dessa mesma maneira a tentação prova a qualidade e a beleza do espírito justo, pois muitas vezes não sabemos da nossa capacidade, mas a tentação nos mostra o que somos e o que podemos de verdade.
          Enquanto estivermos aqui neste mundo, que cada vez mais está secularizado, não podemos ficar sem trabalho e sem tentações, pois depois do pecado original é isso o que nos resta na terra. O próprio livro de Jó afirma: “A vida do homem sobre a terra é uma contínua tentação” (7,1).
          Portanto, cada um de nós devemos ser muito cuidadosos nas tentações, sendo vigilantes na força da oração, não dando atenção às ilusões do demônio, este “que nunca dorme, nem cessa de andar à roda das almas para as devorarem” (1 Pd 5, 8).
          Pois ninguém está isento das tentações, ninguém há tão santo e tão perfeito que não tenha algumas vezes tentações, até porque foi pela vitória sobre as tentações que se tornaram santos e posso afirmar: Nós não podemos viver sem elas!
          Nenhum homem esta inteiramente livre de tentações enquanto vive, pois em nós mesmo está a causa donde elas vêm, pois nós nascemos com inclinação ao pecado, esta foi a herança de nossos pais Adão e Eva. Herdamos o pecado, somos seres pecadores, seres fracos e miseráveis, cegos espiritualmente, e é por isso que precisamos das tentações, pois vencendo-as com a ajuda da misericórdia divina é que seremos salvos.
         Saibamos disso, passada uma tentação ou tribulação, sobrevém outra, não há tempo nem para se tranquilizar, porque sempre teremos que sofrer, pois se perdeu o bem de nossa primeira felicidade, a verdadeira, a única, a absoluta que perdemos com o ato do pecado original, a felicidade de contemplar a face de Deus, felicidade esta que os anjos e santos sabem verdadeiramente.
         Muitos querem fugir das tentações, de diversas maneiras, até mesmo fingindo que não existem, mas dessa forma caem nelas mais gravemente, o demônio gosta quando dizemos que não acreditamos nele. Como um ladrão, o demônio prefere que não seja descoberto enquanto rouba nossas coisas, neste caso, ele rouba a nossa fé, a nossa esperança, os nossos dons e o nosso amor em Deus.
          Mas, não é fugindo que podemos vencê-las, e sim com paciência e verdadeira humildade que nos tornamos mais fortes que todos os nossos inimigos. Com a ajuda de Deus mais facilmente venceremos com paciência e perseverança do que com nosso próprio esforço e fadiga.
          Não devemos desconfiar de Deus quando formos tentados, mas antes de tudo rogar a Deus com maior fervor para que Ele nos ajude a vencer a tribulação porque, segundo São Paulo em suas cartas aos Coríntios, Deus “nos dará o auxilio junto com a tentação para que lhe possamos resistir ” (1 Cor 10, 13). Então saibamos disso, nunca desconfiemos de Deus quando estamos passando por tribulações em nossa vida, pois         Ele está sempre a favor daquele que confia e espera n’Ele.
         “Humilhemos, pois, nossas almas, debaixo da mão de Deus” em toda a tribulação e tentação, porque Ele há de salvar e engrandecer os humildes de espírito” (Sl 33,19).
         Uma coisa é certa, são nas tentações e nos reveses que o homem verifica quanto progrediu, quanto melhorou e mudou, através delas maior se torna o mérito, e melhor se revelam as virtudes, só passando por elas que contemplaremos a face Deus, só passando por elas que encontraremos a ressurreição, pois nosso Senhor Jesus Cristo teve que passar pela tentação para poder aceitar a morte, aceitar o pecado do mundo para depois ressurgir e ocupar o trono. Só vencendo as tentações conseguiremos a vida eterna.
         Então vale a pena ser devoto e fervoroso, e no tempo de adversidade ter paciência, pois assim haverá a esperança de um grande progresso espiritual. Diante de tudo isso tenhamos coragem e abracemos a nossa cruz, tenhamos a iluminação divina, confiemos no Espírito Santo, tenhamos fortaleza para poder resistir as tentações, humildade para não confiar em nós mesmo, pois somos fracos e que aprendamos com humildade a colher os frutos de tudo isso que é a paz interior, a satisfação de ter combatido um bom combate neste mundo assim como São Paulo e claro a glória na pátria dos bem-aventurados.
 
                                                                                                            Joseque Moysés

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sábado, 14 de abril de 2012

Atividade experimental de eletrostática no 3º Normal


Alunos do 3º ano normal tiveram uma aula experimental sobre os processos de eletrização.


Enquanto se divertem eles aprendem eletrucidade...



    São levados a levantar suas próprias hipoteses para explicação do fenômeno...

  Sentem-se cada vez mais motivados em aprender.

Podemos ser Santo?




      Muitos dizem que não podemos ser santos, pois somos de natureza pecadora, e por isso nenhum ser humano pode ser. Porém, quando se diz isso é a mesma coisa que afirmar que Jesus morreu em vão, é a mesma coisa que não confiar na misericórdia divina. Então vamos compreender bem o que é ser santo para dizer se podemos ou não.
      Segundo a Sagrada Escritura, somente Deus é Santo: “Santo, Santo, Santo é Iahweh dos Exércitos, a sua glória enche toda a terra” (Is 1,3). A Bíblia foi escrita em hebraico, então para melhor compreensão, a palavra “santo” em hebraico é kadosh que significa separado, ou seja, Deus é o separado, é o diferente de toda criatura, é aquele que não pode ser confundido com as criaturas, é o fundamento de tudo, é graças a Ele que existimos: “Nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17,28), pelo fato de ser Santo, Deus é completamente glorioso.
        A Igreja nunca deixou e nem vai deixar de afirmar isso, porque ela é fiel à Palavra de Deus. Na Oração Eucarística II ela diz: “Na verdade, ó Pai, vós sois Santo e fonte de toda a santidade!”.
        Pelo dogma da Santíssima Trindade cremos que "O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus quanto à natureza”,Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.” (Lc 1,35). Então Jesus também goza dessa Santidade que falamos. então, assim como o Pai é Santo, o filho também é Santo, logo, Jesus Cristo é o Santo de Deus, a Escritura nos diz:
         A Igreja também afirma isso na Celebração Eucarística com a Oração do Glória, que também quando é cantado devem ser as mesmas palavras: “Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai” (Oração do Glória). 
        Jesus Cristo é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo, 29), pela morte na cruz tirou todos os nossos pecados e ressuscitando nos santificou com o Espírito Santo, que é o Espírito de santificação: “Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo...» (Jo 20,22).
        Então quando somos batizados, recebemos o Espírito de Deus, já não é mais o batismo de João Batista, e sim o batismo de Jesus Cristo, e com este batismo ganhamos uma nova vida, esta que nos faz “Santos”, como São Paulo afirma: “Vós vos lavastes, fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito Santo” (1Cor 6,11) e é por isso que São Pedro confirma dizendo: “Vós sois uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade” (1Pd 2,9). Quando somos batizados, somos santificados pelo espírito santificador de Jesus Cristo e somos chamados a ter uma vida santa, ou melhor, devemos viver como tal.
         Ai é onde está à diferença: qualquer cristão batizado pelo espírito santificador de Jesus Cristo se torna um santo, se torna um filho de Deus, a diferença está entre quem vive como um santo, quem escuta os conselhos do pai e quem vive como um pagão, como o filho que não se importa com o pai. Ou seja, por nossas ações e atitudes nos tornamos aquilo que já somos, então, existem santos que vivem como santos e existem santos que vivem como um pagão.
         A Igreja canoniza aqueles batizados que tiveram uma vida santa, ou seja, aqueles que viveram a sua natureza, aqueles que se abriram para o espírito santo, aqueles que viveram a sua santidade.
        O santo é um pecador como qualquer um de nós, que lutou contra o pecado, que levou Cristo a sério, e foi fiel à graça de Cristo, foi fiel ao sonho de Deus, através do batismo foi santificado pelo espírito santificador e foi fiel ao seu batismo. De modo que percebemos que para ser Santo só precisa de uma coisa: Ser fiel ao seu batismo!
        Mas, ser fiel ao batismo não é tão simples, ser fiel ao batismo é ser fiel a Deus, é ser cristão, é ter Jesus Cristo como modelo de santidade, é se confessar sempre, pois só assim estará em plena graça, e claro, reconhecer que não somos nada, que temos essa graça por causa do sangue derramado do Cordeiro, por causa da misericórdia divina, pois se não fosse por ela nem batizados poderíamos ser. A Igreja reconhece isso:
“Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e sem vosso auxílio ninguém é forte, ninguém é santo...” (Coleta da Missa do XVII Domingo Comum). 
        A Igreja ao canonizar não santifica ninguém, ela não pode santificar ninguém, pois ela mesma precisa do Espírito de Deus e ela é santificada por Ele, só Deus é Santo e fonte da santidade; somente Deus é o autor de toda a santidade. Mas o que a Igreja faz é reconhecer, oficialmente, a santidade que a graça de Deus concedeu à pessoa.
“Ao canonizar certos fieis, isto é, ao proclamar solenemente que esses fieis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fieis, propondo-os como modelos e intercessores.” (CIC 1494)
       Portanto, a Igreja tem o papel de mostrar que o Espírito santificador de Jesus Cristo é verdadeiro e eficaz, é graças a este que temos Santo Agostinho, São João Crisóstomo, São Bento entre outros. Eles são a prova da graça de Deus, a prova da eficácia do Espírito Santificador, ou seja, são exemplos de que é possível ser santo.
        Sabendo disso, rezemos para que sejamos santos, que não neguemos a nossa natureza batismal, que não ignoremos o Espírito Santificador, que sejamos fortes, que tenhamos Jesus como modelo de Santidade, e que Deus aumente nossa fé para que possamos crer nesta santidade. Amém
 
                        Joseque Moysés

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terça-feira, 3 de abril de 2012

Olímpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e VI Amostra de Foguetes

Estão abertas as inscrições para a versão 2012 da OBA e também da Amostra de Foguetes, no caso da OBA as provas serão realizadas no dia 11 de Maio em cada escola (Conselheiro José Braz do Rêgo e  Severino Barbosa Camelo), as inscrições podem ser realizadas diretamente na secretaria de cada escola. Esse ano a novidade para a Amostra de Foguetes são as premiações, que além de medalhas englobarão bolsas de iniciação cientifica junior. Os interessados em participar da Amostra de Foguetes devem se escrever e procurar o professor responsável (Prof. Ricardo Costa) para começar a construção dos foguetes, lembrando que a Amostra de Foguetes deve ser realizada antes do dia 11 de Maio.



 Olimpíada Brasileira de Astronomia 2012


Amostra de Foguetes 2012